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Renda média do trabalhador brasileiro cresce 4,0% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com o primeiro trimestre de 2023


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta sexta-feira (7) a nota "Retrato dos Rendimentos do Trabalho – Resultados da PNAD Contínua do Primeiro Trimestre de 2024", que mostra que a renda média do brasileiro voltou a crescer após relativa estabilidade. Nos primeiros três meses deste ano, a renda habitual média dos brasileiros foi de R$ 3.137,00, registrando um aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 4,0% na comparação com os primeiros três meses do ano passado. Enquanto as rendas médias do primeiro trimestre de 2023 atingiram R$ 3.017,00, somente 0,6% acima da renda do quarto trimestre de 2022.

No primeiro trimestre de 2024, a massa salarial alcançou uma média mensal de R$ 309,7 milhões, 6,6% ou R$ 19,2 milhões maior que no mesmo trimestre de 2023 e 0,7% maior que no trimestre anterior (R$ 2,1 milhões).

Na análise por vínculo de ocupação, com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados revelam que, no primeiro trimestre de 2024, excluindo-se os empregadores, os trabalhadores por conta própria tiveram o maior crescimento de renda interanual, com aumento de 6,9%, após alta de apenas 1,0% da renda no trimestre anterior. Por sua vez, os trabalhadores do setor público tiveram crescimento de 4,9%, os empregados sem carteira assinada, de 4,4% e os empregados com carteira assinada apresentaram avanço de 3,0%.

Na avaliação setorial, no primeiro trimestre do ano, os trabalhadores da indústria, transporte e serviços pessoais e coletivos registraram o maior crescimento na renda, com alta superior a 6,0%; enquanto os setores de agricultura, construção e serviços profissionais tiveram aumentos mais modestos, com elevação de renda habitual de 0,5%, 0,8% e 0,9%, respectivamente.

O levantamento por grupos demográficos, na comparação do primeiro trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, apontou que os trabalhadores adultos (40 a 59 anos), com ensino médio e moradores da região Norte apresentaram os maiores aumentos de renda. Entretanto, o crescimento foi menor para trabalhadores do Nordeste, entre os jovens (14 a 24 anos) e os chefes de família.  

Sob efeito da pandemia de Covid-19, a proporção de domicílios sem renda do trabalho saltou de 22,7% no primeiro trimestre de 2020 para 28,7% no segundo.  No entanto, no primeiro trimestre de 2024, esse percentual chegou a 23,9%, ou seja, 0,4 ponto percentual acima do observado no mesmo trimestre do ano anterior.

Apesar do crescimento individual na renda, houve uma redução na renda domiciliar do trabalho habitual, devido à diminuição na média de pessoas ocupadas por domicílio observada entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024. A queda na renda habitual do trabalho afetou todas as faixas de renda domiciliar.

 

 

Fonte: IPEA.gov