Estou ciente de que os dados fornecidos são exclusivamente para cadastro mencionado no formulário. Após finalização, os dados serão armazenados pela Deltec Contabilidade de forma segura, apenas com a finalidade de manter histórico de atividades realizadas e sem hipótese de transmissão a terceiros, conforme Lei nº. 13.709/2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)
Para mais informações, você pode visitar nossa Política de Privacidade.
HÁ MAIS DE 40 ANOS NO MERCADO




Varejo brasileiro registra queda de 4,2% em junho, diz Stone


(Índice do Varejo Stone) registrou uma queda de 4,2% nas vendas do comércio brasileiro em junho de 2025. Na comparação com junho de 2024, a retração foi de 4,6%. O 1º semestre de 2025 fechou com uma diminuição de 0,5% em relação ao 2º semestre do ano anterior. Todos os 8 setores analisados apresentaram resultados negativos no mês.

Por canal de venda:  

 ° Comércio digital: queda de 4,5% em junho e de 10,6% no comparativo anual;
 ° Lojas físicas: recuo de 3,4% no mês e de 4% no ano.

Os setores sensíveis à renda, como supermercados e farmácias, também recuaram:  

 ° Queda mensal: 3,7%;
 ° Retração anual: 3,4%;
 ° Recuo semestral: 0,2%.

Entre os segmentos dependentes de crédito, que incluem itens de maior valor como móveis e eletrodomésticos, os resultados foram:   ° Queda mensal: 3,9%;  ° Retração anual: 5%;  ° Diminuição semestral: 0,3% As maiores quedas mensais por setor foram registradas em:  

 ° Móveis e Eletrodomésticos: -6,4%;   
 ° Material de Construção: -6,3%;   
 ° Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: -4,3%;  
 ° Supermercados, Alimentos, Bebidas e Fumo: -3,7%;  
 ° Artigos Farmacêuticos: -2,8%;  
 ° Tecidos, Vestuário e Calçados: -2,3%;  
 ° Combustíveis e Lubrificantes: -1,7%;  
 ° Livros, Jornais, Revistas e Papelaria: -0,3%.

Na comparação anual, apenas Livros, Jornais, Revistas e Papelaria apresentaram crescimento, com alta de 1,5%. Os piores desempenhos foram:  

° Móveis e Eletrodomésticos: -8,7%;  
° Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: -6%;  
° Material de Construção: -5,8%.

Os maiores recuos foram observados em:  

° Rio Grande do Sul: -14%;  
° Amazonas: -7%;  
° Mato Grosso do Sul: -6,5%;  
° Rio Grande do Norte: -6,1%;  
° Alagoas e Maranhão: -4,8% cada;  
° Distrito Federal: -4,9%;  
° Paraná: -4,7%;  
° Santa Catarina: -4,6%.

Outros Estados com quedas expressivas foram Rio Grande do Norte (-6,1%), Alagoas e Maranhão (ambos com -4,8%), DF (Distrito Federal) (-4,9%), Paraná (-4,7%) e Santa Catarina (-4,6%). Rio de Janeiro (-4,1%), Ceará (-3,6%), Mato Grosso e Piauí (-2,3%), São Paulo (-2,2%), Bahia (-1,9%), Minas Gerais (-1,7%), Espírito Santo (-1,6%), Goiás (-1,4%), Pará (-1,1%), Rondônia (-1%), Acre (-0,8%), Sergipe (-0,5%) e Paraíba (-0,4%) também apresentaram resultados negativos.

Segundo Guilherme Freitas, economista e cientista de dados da Stone, os dados de junho indicam perda de ritmo da economia. Apesar da queda no desemprego e da criação de empregos formais, o consumo das famílias segue pressionado pelo comprometimento da renda com dívidas, o que afeta diretamente o varejo. Ele afirma que a desaceleração da inflação parece estar mais ligada à fraqueza da atividade econômica do que a uma melhora estrutural, e que o cenário de desaceleração vem se consolidando, embora ainda seja necessário acompanhar os próximos meses para confirmar essa tendência.

Fonte: poder360